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[nativo]

naife | adj. 2 g.

Nativo e por aperfeiçoar (ex.: diamantes naifes)....


Que é originário do país em que vive....


baraúna | n. f.

Árvore faseolácea cesalpiniácea, nativa do Brasil, de madeira própria para construções....


basilisco | n. m.

Lagarto ou serpente fantásticos, geralmente retratados com uma coroa na cabeça, cujo olhar era mortífero....


calau | n. m.

Designação comum a várias aves coraciiformes da família dos bucerotídeos, nativas da Ásia, Insulíndia e África, caracterizadas por um enorme bico encimado por uma protuberância óssea....


chica | n. f.

Bebida alcoólica muito forte de origem sul-americana....


lantana | n. f.

Género de plantas verbenáceas, nativas das zonas tropicais americanas e do Sul de África, cultivadas como ornamentais e pelas suas propriedades medicinais....


matamatá | n. m.

Tartaruga grande (Chelus fimbriatus) da região do Amazonas, de pescoço comprido e dotado de protuberâncias de pele de ambos os lados, carapaça quadrangular, cabeça achatada e triangular, focinho longo e estreito que termina numa espécie de pequena tromba onde se situam as narinas....


moliana | n. f.

Repreensão, censura....


molibdite | n. f.

Sulfureto de molibdénio nativo....


paineira | n. f.

Árvore da família das bombacáceas (Chorisia speciosa), de tronco esverdeado e mais largo na base, nativa da América do Sul....


trovisco | n. m.

Arbusto venenoso da família das timeleáceas (Daphne gnidium), cuja casca tem propriedades vesicantes....


amendoeirana | n. f.

Planta forrageira da família das leguminosas nativa da América do Sul....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.


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